A produção de óleo geralmente é acompanhada de volumes crescentes e significativos de água da formação formando emulsão de água e óleo, cuja estabilidade depende de algunsfatores, dentre eles, destacam-se]: a tensão cisalhante, a natureza do petróleo, o envelhecimento da emulsão (tempo decorrido desde o instante em que a emulsão é formada até ser tratada), o tamanho das gotas de água dispersas, a presença de sólidos e o volume da fase dispersa (água de formação). Em geral admite-se que o cisalhamento gerado pela bombeio centrífugo submerso (BCSS) é a principal fonte de emulsão de água de formação em óleo, outra fonte importante de cisalhamento é o chokee e outras restrições oferecidas a passagem do fluxo. Infelizmente não são conhecidas as taxas de cisalhamento provocadas nem pela BCSS como também pelas restrições. A natureza química do petróleo também contribui para a estabilidade das emulsões formadas caso o óleo possua emulsificantes naturais como asfaltenos e resinas. O envelhecimento da emulsão também é outro fator estabilizante, quanto mais tempo demorar o tratamento de desestabilização, maior será a dificuldade em "quebrá-la". O tamanho das gotas dispersas está diretamente relacionado com a intensidade do cisalhamento ao qual água e óleo são submetidos, de forma que, quanto menor for o tamanho médio das gotas mais estável será a emulsão formada. A presença de sólidos provenientes de sedimentos oriundos da rocha e de sais provenientes da água de formação, tornam o filme que forma a interface água-óleo das gotas mais rígido, aumentando a dificuldade de rompimento delas por coalescência. O volume de água dispersa no óleo, traduzido pelo número de gotas presentes da fase óleo, tem efeito na estabilidade da emulsão, de modo que à medida que o número de gotas aumenta (população de gotas), a probabilidade de colisão e coalescência entre elas também aumenta, reduzindo a estabilidade da emulsão. Um aspecto importante quando se trata de emulsão é o chamado ponto de saturação, muito confundido com ponto de inversão. No ponto de saturação, que é o que ocorre geralmente em campos de petróleo, significa à falta de energia necessária para dispersar toda água no oléo, consequente ocorre a produção de água livre junto com a emulsão.
Tanto para emulsões naturais (produzidas diretamente dos poços) como para emulsões sintéticas (produzidas em laboratório quando a emulsão natural não é disponivel, como na fase de projeto):
1. Tratamento de emulsões.
2. Desemulsificação e a avaliação de desemulsificantes.
3. Ponto de inversão e ponto de saturação de emulsão.
4. Variação da viscosidade de emulsão com o aumento do BSW, experimentos e simulação. (muito importante).
5. pH de emulsões.
6. Reometria das emulsões.
Não temos laboratório próprio. Utilizamos serviços de laboratórios parceiros nos quais podemos acompanhar os experimentos - se for o desejo do contratante - assim como propor situações experimentais mais próximas da realidade. Entretanto o contratante do serviço poderá realizar os trabalhos experimentais em qualquer laboratório de sua confiança, desde que os procedimentos sejam transparentes.
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